Notícias e Acontecimentos

Festa de Natal dos Utentes da Santa Casa da Misericórda de Sines




Destinada ao convívio entre todas as valências, contou com a participação dos utentes que as integram, num vasto e diversificado programa de animação.

A apresentação esteve a cargo dos jovens César Silva (Lar Âncora) e Edna Figueiredo (Porto d´Abrigo), que foram puxando pelo público e animando a audiência com alegria e boa disposição.

A festa iniciou com a apresentação do Grupo Coral da Santa Casa, composto por funcionárias, voluntárias e amigas da instituição, que numa brilhante actuação interpretaram temas de Natal e Música Popular Portuguesa.

O Lar Prats apresentou vários quadros, resultado do trabalho que os técnicos têm vindo a desenvolver com os idosos ao longo do ano.

Na área da motricidade humana, a terapeuta Marina, que tem vindo a desenvolver um trabalho ao nível do equilíbrio com utentes em cadeira de rodas, apresentou uma pequena demonstração coreográfica com as utentes Dª Balbina e Dª Leonilde Luís. Ainda nesta área, foi apresentada a coreografia “Dia de Chuva” com a participação do Grupo de Risco do Lar Prats: Fernando, Idalina, António Rodrigues, Florival, Isilda e João Afonso. Alguns destes utentes, aos quais se juntou o Sr. Marreiros, leram um poema alusivo ao Natal.

A dança tradicional animou a plateia com o Rancho Folclórica “Estrelas do Lar”, composto por utentes do Lar Prats e Anexo 1, ensaiados pela animadora Inês Duarte.

Mas se os idosos apostaram nas diferentes áreas das artes de palco, os mais novos não lhes ficaram atrás. O João Miguel, do Lar Âncora, recitou o lindíssimo poema “Sabes Funcionária…”, da autoria da Encarregado do Lar, Antonieta Correia (Tinita). Os irmãos Ismael Jimbair e Osvaldo Jimbair (Lar Âncora) disseram dois poemas de Natal. O mesmo trio João Miguel, Ismael e Osvaldo, puseram a sala ao rubro com duas danças de origem africana - Kuduro. A representação da “Mãe Sol” coube às utentes Catarina e Helena, que disseram o poema “Com a felicidade do meu sonho…”

No âmbito das relações institucionais da Santa Casa com outras entidades, neste caso com a Associação Caboverdiana, um grupo de meninas do projecto “À priori” executou duas danças de origem africana, sob orientação de Gracinda Luz.

Os técnicos também quiseram pisar o palco e numa onda revivalista dos anos 80, as técnicas Sofia, Inês, Vera e Rafaela, trouxeram de volta as exuberantes “Doce” num dos seus maiores êxitos “Amanhã de Manhã”.

O programa terminou com uma muito divertida peça de teatro, da autoria e Lídia Mateus, sobre a chegada de uma família de alentejanos novos-ricos, de regresso às origens, no seu Alentejo profundo, já contaminados com os tiques dos subúrbios. Mas o seu regresso ao campo vai ser escrutinado ao milímetro pela regateirice impiedosa e mordaz de duas vizinhas, que arrasam as pretensas modernices da capital. Participaram na peça: Fatinha, Vera, Gracinda, Lídia, Rafaela, Sofia, Inês e Miguel.

A festa convívio terminou com lanche de confraternização entre utentes e convidados.


Topo ^