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A Santa Casa da Misericórdia de Sines tem novos Órgãos Sociais
10-02-2020
No passado dia 5 de janeiro, pelas 11 horas e na Igreja Matriz de Sines, tomaram posse os novos Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Sines. A liderar a instituição, para o mandato de 2020/2023, passa a estar Eduardo Bandeira, eleito para o cargo de Provedor. Na cerimónia da tomada de posse, presidida pelo Reverendíssimo Bispo da Diocese de Beja, D. João Marcos, estiveram presentes representantes das Autoridades Civis, Militares e Militarizadas, Provedores de Misericórdias do distrito de Setúbal, representantes de empresas com atividade no concelho de Sines, Irmãos e irmãs, trabalhadores e voluntários da SCMS e representantes de órgãos de comunicação social. Na sua intervenção, o novo Provedor apelou à responsabilidade de todos os intervenientes tendo referido que "a relevância desta instituição é inquestionável e a sua sustentabilidade é uma exigência que nos convoca a todos, começando pelo Provedor e Mesa Administrativa e terminando nos irmãos e irmãs mas incluindo, com diferentes níveis de responsabilidade sempre elevada, a administração central do Estado, a autarquia de Sines, as empresas que aqui desenvolvem a sua atividade, os trabalhadores da Santa Casa e a sociedade em geral." Ao destacar a importância do Estado na atuação da SCMS, que "acolhe utentes com elevados graus de carência afetiva e emocional, cidadãos desprotegidos e, em muitos casos, esquecidos pelos que os rodeiam", explicitou que "é esta função do Estado, de apoio, de coesão social, de inclusão dos mais desfavorecidos, que esta Santa Casa cumpre e tem cumprido com sucesso" e concluiu dizendo que "estamos, portanto, ao serviço da sociedade e a cumprir funções que o Estado entende, e bem, dever garantir a todos os cidadãos." Sobre o papel do Estado, sintetizou: "tem aqui o Governo e, em particular, os serviços da tutela setorial, uma participação crítica e incontornável: continuar a dotar a SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES dos meios financeiros adequados à prestação destes cuidados de instalação, acolhimento, integração e, principalmente, de bem-estar e com esperança a cada um desses utentes." Quanto ao relacionamento estreito que existe e que deverá manter-se com a autarquia, referiu que "a CÂMARA MUNICIPAL DE SINES e a SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES devem prosseguir de mãos dadas, cada uma com as suas competências e responsabilidades, no sentido de tornar este concelho um espaço mais solidário, com maior justiça social e menor solidão, permitindo aos sineenses uma vida mais feliz e digna." Relativamente à responsabilidade social das Empresas destacou que "haverá lugar para o compromisso social de todas as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes empresas", deixando o repto "conto com todas e estou convencido que não me desiludirão." Terminou com o reconhecimento que o sucesso da instituição depende de todos os que nela trabalham, explicitando: "Sejamos claros, a concretização deste caderno de encargos, que corresponde aos objetivos do mandato agora iniciado, não é e não será obra de uma pessoa só. Está indissociavelmente dependente de uma vasta equipa, da Mesa Administrativa, passando pelo Conselho Fiscal e hierarquicamente continuando pelos dirigentes e pelas chefias da organização e por todos os trabalhadores da Santa Casa."