Mensagens do Provedor

O desafio endurece



Provedor Luis Venturinha

De entre os principais objectivos definidos pela Administração na sua tomada de posse, no início do ano passado, destacavam-se:


  • melhoria continua dos cuidados e conforto prestado aos utentes;
  • melhoria da qualificação do pessoal na gestão e prestação de serviços;
  • garantia da sustentabilidade da Misericórdia.


Podemos considerar estes objectivos como desafios, sobretudo nos tempos conturbados que atravessamos, porque ao perspectivarmos um projecto criam-se expectativas e, por vezes, uma certa ansiedade para a sua concretização.

Lamentavelmente, por motivos diversos e antagónicos, os atrasos são mais frequentes que a celeridade que a nossa missão solidária exige, o que acaba por ser algo frustrante, pois cada atraso aumenta o tempo de espera para os utentes virem a usufruir dos benefícios que lhes proporcionam melhor conforto e bem-estar.

Sobre a gestão de expectativas, tem-nos acontecido todo o tipo de contrariedades: não aprovação de candidaturas de apoio a projectos de construção e melhoramento de equipamentos sociais, dificuldades na formação profissional, e alguma demora na perda de velhos hábitos e vícios.

Temos ainda a própria conjuntura actual, nacional e internacional, que, com reestruturações repetitivas e inquietantes, nos transmite também ansiedade e preocupação na gestão dos meios disponíveis e projectos para o futuro.

Embora acreditando na nossa capacidade de contornar as dificuldades, não podemos ser inconscientes e é nessa conformidade que estamos a iniciar o nosso PEC interno, de forma a podermos enfrentar as adversidades internas e externas que se perspectivam, sem perder do horizonte as melhorias contínuas.

Na prática, traçar objectivos é uma acção de exigência e coerência, embora nem sempre de pacífica concretização. É neste contexto que todos em geral, teremos de nos esquecer da habitual rotina e hábitos, e lançarmo-nos na luta pela poupança, criatividade, esforço, empenho, partilha na comunicação, e sentirmos que o nosso contributo está a ser positivo, e a ajudar a manter a sustentabilidade da Santa Casa e do país.

Concluindo, nesta altura de reestruturação forçada e séria que estamos a atravessar no país, mais do que nunca, temos de estar todos unidos e empenhados em gerir as nossas acções solidárias, postos de trabalho, a continuação da Santa Casa e estabilidade de Portugal.


Contamos também consigo.


Um grande Bem-haja para todos.



O Provedor

Luís Venturinha de Vilhena


Sines, 20 de Maio de 2011.


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